sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Comissão da Câmara dos Deputados aprova diminuição de impostos para videogames


Entre escândalos, projetos de lei estapafúrdios e desvios milionários de dinheiro, às vezes algumas boas notícias vêm diretamente dos políticos. Ontem (30/11), a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que pretende enquadrar os videogames na mesma lei que reduz os impostos sobre os produtos de informática, o que é desejado há muito tempo por todos os jogadores brasileiros.
Assim, o Imposto sobre Produtos Industrializados de empresas com sede no Brasil e que investem em pesquisas relacionadas a jogos será drasticamente reduzido. E para melhorar, o PIS e Cofins cobrados dos jogos importados serão eliminados, o que significa que jogos comprados do exterior - mesmo das longínquas lojas asiáticas - não sofrerão mais o risco de serem taxados na alfândega.
O texto do projeto é de autoria do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), e foi resultado da união de três outros textos parlamentares, que também visavam mudar trechos da Lei de Informática. O projeto ainda precisa ser aprovado por outras duas comissões - a de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Finanças e Tributação -, mas por possui caráter conclusivo, não precisa ser aprovado pelo plenário da Câmara. Se as comissões da Câmara aprovarem o projeto, cabe ao Poder Executivo sanciona-lo e publica-lo no Diário Oficial da União, o que o oficializa formalmente, processos que podem demorar um ano.
Agora é torcer para que dessa vez tudo corra bem, pois um projeto similar, de 2007, foi arquivado em janeiro desse ano por falta de apoio político.

Para presidente da Nintendo, expansão tardia do Wii não irá atrapalhar o Wii U


Uma das principais apostas da Nintendo para este fim de ano foi diminuir ainda mais o preço do Wii para conquistar o público que procura algo diferente nas promoções que antecedem o Natal. Contudo, essa nova expansão de mercado não pode atrapalhar o início do Wii U?
Para o presidente da divisão norte-americana da Nintendo, Reggie Fils-Aime, isso não é motivo para preocupação. Segundo ele, o consumidor que irá procurar o novo console é alguém diferente de quem está comprando o Wii hoje. Isso significa que quem irá correr atrás da nova geração logo no início são os entusiastas, ou seja, aqueles que já possuíam o aparelho há muito tempo e esperam uma inovação.
Para ele, o pessoal que adquiriu o sistema com as recentes promoções vai se interessar pelo Wii U com o tempo, em um processo quase evolutivo. A ideia da “Big N” é exatamente ampliar a biblioteca de títulos para que esse público comece a migrar aos poucos para a nova plataforma.
Desse modo, conforme declarou em entrevista à revista TIME, a forma encontrada para manter esses dois perfis de consumidores foi fazer com que o Wii e seu sucessor coexistam durante algum tempo.